Hà pouco tempo a pornografia era coisa de outro mundo, onde não se sabe. Estamos a falar disto olhando especificamente para Moçambique. Noutros cantos do mundo isto já não é novidade.
Em Moçambique também não era novidade, pois vários filmes, imagens fotográficas foram vistos já por milhões de moçambicanos.
Agora o assunto merece a nossa atenção. Merece mesmo a atenção de todos. Todos os que estão interessados ou para se criticar isto ou para se apoiar a iniciativa.
Mas antes de tudo, o assunto é o seguinte:
Passam poucos dias em que tomei o primeiro contacto visual com moçambicanas nuas nas World Wide Web. Umas delas a reconheci (é de Tete) e as outras são de lá das bandas da COOP em Maputo. As imagens vêm emailizadas.
Como um cidadão de mediana consciência, isto não me surpreendeu, nem me irritou, mas me fez reflectir nestes termos:
“É aquela prática um acto livre e realizado de vontade plena?”.
“Não será que essas moçambicanas são abusadas em troca de escassos dólares?”
“Não será esta um campanha de publicação ilícita de imagens alheias?”
Seja como for, se esta prática é incluída na última questão, então a atitude dos que fotografaram e publicaram isto, preenche a previsão dos artigos 70 n. º 1 e 79 n. º 1 do nosso Código Civil. E quid iuris?
Mas reconhecendo que as nossas limitações e sabendo que não temos idoneidade suficiente para sermos moralistas não vamos condenar este tipo de negócio.
A verdade é que isto nos surpreende e nos cria muitas dúvidas na cabeça. Ficarmos taciturnos, não podemos.
Ainda assim que Moçambique nunca estreou em nenhum campeonato mundial de futebol 11, talvez desta vez se levante a bandeira moçambicana no campeonato da pornografia. Os que assim pensam estão errados.
Assim dizemos que isto não é bom...
Sem comentários:
Enviar um comentário