sexta-feira, outubro 21, 2005

A imagem que os jornalistas mostram, o orgulho que a RENAMO tem, a mania que a FRELIMO ostenta

Passam algumas semanas em que estiveram em debate televisivo( quinta a noite) o Secretário para a mobilização e propaganda do partido FRELIMO e o porta voz da RENAMO-UE.
Não restam dúvidas que este debate tinha criado enormes expectativas a todo cidadão de mediana consciência. Umas das expectativas era a de que tal seria frutífero para uma delineação de posições para o futuro reinquadramento dos soldados do ex-movimento guerrilheiro, hoje Partido da oposição.
Mas o contrário foi notável. Pelo menos se fosse só o contrário. O pior do contrário foi a parcialidade pura do jornalista moderador.
Afinal deram-nos conta que o Sr. Fernando Mazanga tinha sido convidado para que fosse enxovalhado daquela maneira em público. Foi sim assim, o Sr. jornalista e o Sr. Edson Macuacua contra o Sr. Mazanga.
Pelo menos atenuar-se –ia o sentimento popular alegando que o Sr. Jornalista não conhece bem a tarefa do moderador de um debate.
Mas o contrário e certo é que um dos mais elementares princípios que os jornalistas aprendem nas escolas de jornalismo é o princípio do contraditório. Até que não é preciso ir-se a escola de jornalismo para conhecer este principio. Basta só ser um cidadão médio.
De tudo isto queremos dizer que o Sr. Jornalista é puro apoiante da FRELIMO. Não é proibido. Mas isto não dignifica os que por vocação exerce essa profissão. Não queremos dizer que o Sr. Jornalista não tem vocação para tal , talvez fosse chamado para defender a FRELIMO no jornalismo.

Ao Sr. Mazanga, congratulamo-nos com ele. Soube aniquilar essa jogada sabia e prudentemente. É isso que um bom académico faz. Aliás, políticos feitos nas câmaras de televisão e os por vocação são coisas diferentes.

Temos que preparar bem os jovens provenientes da OJM para não confundirem o ascender “por competência” e “por senta aqui meu sobrinho”.

À RENAMO, apelamos maior seriedade na solidificação da Democracia. Não se deve confundir o “ ser protagonista da democracia “ , “ o ser dono da democracia” e “o dispor a democracia”.

Sem comentários: