Barragem de Mphanda Nkuwa economicamente inviável?

As novas barragens projetadas para o rio Zambeze, o quarto maior da África Austral, não estão preparadas para resistir aos choques das mudanças climáticas, revela um estudo sobre os riscos hidrológicos naquela Bacia divulgado hoje.
O relatório, da autoria do hidrólogo norte-americano Richard Beilfuss, refere que o resultado da construção desses projetos na bacia do Zambeze, no centro de Moçambique, "poderá ser barragens economicamente não viáveis".
Richard Beilfuss considera que as futuras barragens poderão ter "um desempenho abaixo do esperado face às secas mais extremas, e que podem também constituir um perigo pois não foram projetadas para lidar com cheias cada vez mais destrutivas".
"As barragens que estão atualmente a ser propostas e construídas serão negativamente afetadas (pelas mudanças climáticas) e o planeamento energético para a bacia do Zambeze não está a ter em consideração medidas sérias para enfrentar estas enormes incertezas hidrológicas", afirma o estudioso norte-americano.
Atualmente, estão a ser propostos 13.000 megawatts de capacidade geradora para o Zambeze e seus afluentes, mas o relatório revela que as barragens já existentes e as que foram propostas "não estão a ser adequadamente avaliadas em relação aos riscos da variabilidade hidrológica natural (que é extremamente elevada no Zambeze), e muito menos em relação aos riscos inerentes às mudanças climáticas".
"Devemos evitar investir biliões de dólares em projetos que podem vir a ser elefantes brancos", até porque, adianta o relatório, a região "caminha em direção a um precipício hidrológico", considera Richard Beilfuss.
"Os planos para dois dos maiores projetos de barragens para o Zambeze - as barragens de Batoka Gorge (da Zâmbia) e de Mphanda Nkuwa (Moçambique) -, são baseados em arquivos hidrológicos históricos e não foram avaliados em relação aos riscos associados à redução do fluxo anual médio e de ciclos mais extremos de cheias e secas", considera.
Para o estudioso, "é improvável que estas estações hidroelétricas, baseadas em registos de fluxos do último século, forneçam os serviços esperados durante o seu tempo de funcionamento, tendo em conta os futuros cenários climáticos".
Citando o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, Richard Beilfuss garante que "a Bacia do Zambeze apresenta os piores efeitos potenciais das mudanças climáticas, quando comparada às 11 principais bacias hidrográficas da África subsaariana, e vai enfrentar a redução mais substancial da precipitação e de escoamento".
Vários estudos estimam que a precipitação ao longo da Bacia do Zambeze vai diminuir entre "10 e 15 por cento", pelo que "a Bacia irá, provavelmente, sofrer um aquecimento significativo e maiores taxas de evaporação no próximo século".
"Uma vez que as grandes albufeiras apresentam maior evaporação que os rios naturais, as grandes barragens podem piorar os défices locais de água e reduzir a quantidade de água disponível para a energia hídrica", afirma

Administrador Delegado (CEO) da mineradora HAMC, Noventa Group – Mina de Marropino é racista, assedia sexualmente as trabalhadoras e abusa o poder – acusam trabalhadores

Em carta dirigida ao Conselho de Administração os trabalhadores indicam que querem ver o actual Administrador Delegado FORA porque não consegue dar uma direcção certa à empresa. Acusam no de ter instalado um clima de terror na empresa que explora a mina de Marropino. Afirmam ainda os trabalhadores que o Sr. Fernando Torres é racista e não quer negros a trabalharem na empresa, e em sua substituição veio a empregar sul africanos e israelitas.

Para fazer download da carta, completa aqui.

Relações entre o Estado e a Igreja Católica em Moçambique – mais um passo dado

Por via da resolução número 10/2012 de 13 de Abril, o Governo da República de Moçambique ratificou o Acordo sobre Princípios de Disposições Jurídicas para o Relacionamento entre a República de Moçambique e a Santa Sé. O acordo foi assinado no dia 07 de Dezembro de 2011.

Um bom passo dado nas relações entre o Estado e a Igreja em Moçambique. Há que louvar o esforço empreendido pela Igreja Católica em Moçambique e pelo Governo Moçambicano. Grande avanço no exercício da liberdade religiosa e pelos respeito dos direitos fundamentais dos cidadãos moçambicanos.

Há que esquecer em definitivo as feridas do passado quando as relações estiveram azedas e que só vieram a normalizar-se anos mais tarde, principalmente com a aprovação da Constituição de 1990.

Faleceu Lourenço Macul – Presidente do Municipio de Inhambane

Conheci-o pessoalmente quando trabalhava em Inhambane em 2008. Homem do bem. Lourenço Macul, despendeu sua energia e dedicação à essa cidade linda – terra de boa gente.


Espero que a gente de Inhambane lhe dê uma homenagem merecida.

À família enlutada endereço as minhas mais sentidas condolências.

Prof. Doutor Manuel de Araújo – Presidente do Município de Quelimane

Estamos há escassas horas do dia da decisão final – 07 de Dezembro de 2011. Um momento soberano para os Quelimanenses. Uma oportunidade histórica para cidadãos conscientes e reais protagonistas do seu próprio destino. Os candidatos devem estar agora a espera da decisão final do eleitorado.

Assisti atentamente alguns momentos de campanha e conversas de corredor sobre méritos, virtudes, deficiências e lacunas de cada um dos candidatos.

Algo bastante chocante e que guardarei em memória é o pronunciamento da titular de um dos mais importantes órgãos de soberania do Estado Moçambicano – Sra Verónica Nataniel Macamo Ndlovo. Custou-me acreditar que fosse a mesma pessoa que tem assinado leis juntamente com o Presidente da República. Foi para mim como se fosse um sonho a ouvir uma Presidente da Assembleia da República a se intrometer na vida privada familiar de um jovem candidato admirado por muitos. Mas também fiquei tranquilo por ter conhecimento desses pronunciamentos por uma razão simples: se gente de tamanha importância assim reage contra o inocente MANUEL DE ARAÚJO é porque ele é uma autêntico político de alto calibre. Eles têm medo dele. Ele mete medo neles. Ele não deixa eles dormir. Ele mete medo ao regime.

Em abono da verdade, o Prof. Doutor Manuel de Araújo, a face da nova geração de moçambicanos com talento para governar, é que colhe o maior consenso na cidade de Quelimane. Ele tem apoio de todos quadrantes. Os jovens o amam, o velhos o adoram e os adultos acreditam nele.

O Prof. Doutor Manuel de Araújo tem preparação académica mais que suficiente para governar Quelimane. Poderíamos dizer que ele é grande demais para Quelimane. Contudo ele ama a cidade que o viu nascer e deste modo pretende salvá-la. Ele cumprirá a sua promessa.

O Prof. Doutor Manuel de Araújo é um político de créditos firmados. Já foi deputado da Assembleia da República na legislatura passada. Uma mente muito bem respeitada na Assembleia da República. Foi durante a sua fase e juntamente com o Ismael Mussá, Maria Moreno, Eduardo Namburete, Daviz Simango que o parlamento moçambicano conheceu um dos mais altos e áureos momentos.

O Prof. Doutor Manuel de Araújo é um empresário de sucesso. Já mostrou isso com o seu grandíssimo e valioso empreendimento – o famoso Zalala Beach Lodge and Safari (ZBLS). Mais que um empreendedor e criador, é um jovem com visão futurista.

O Prof. Doutor Manuel de Araújo é um criador nato. Por todos locais onde ele passou criou coisas valiosas. Ele criou a Associação de Estudantes do ISRI da qual foi primeiro presidente. Veio a criar o CEMO – Centro de Estudos Moçambicanos e Internacionais. Na sua cidade natal – Quelimane – criou um jornal local, para além do empreendimento turístico que falamos acima.

Portanto reparando em MANUEL DE ARAÚJO, vemo-lo como académico de alto calibre, criador nato, gestor de mãos cheias, político inteligente e visionário.

O que mais é que Quelimane e o quelimanenses gostariam de ver num Presidente do Município?

Acredito muito que essas são qualidades raras para serem encontradas em Moçambique, mas a cidade de Quelimane tem sorte. Tem pelo menos um filho da terra – MANUEL DE ARAÚJO.

O conto do peru

Caros amigos leitores deste blog.

Segue mais um artigo de Archimedes Marques, muitas vezes referido por mim neste espaco.

Encontre e leia aqui.

Manuel de Araújo - candidato à Presidencia do Conselho Municipal de Quelimane

Estamos nas vésperas de uma verdadeira mudança na cidade Quelimane. O Dr. Manuel de Araújo é candidato pelo MDM em Quelimane para as eleições intercalares de Dezembro.

O Dr Manuel de Araújo é um académico de crédito firmados, com uma boa experiencia política. Acima de tudo é um moçambicano com opinião própria.

Estou certo que seja o candidato certo para a Presidência do Munincipio de Quelimane. Penso que o quelimanenses deveriam dar uma oportunidade ao Dr Manuel de Araújo, por ser a face representativa de uma nova geração apostada no progresso e no desenvolvimento deste país. Ele tem muitas ideias e muito a dar a este país, particularmente à Quelimane.

Bem haja.